domingo, 9 de maio de 2010

Death Sentence

Capítulo 3 - Quando os homens se distinguem dos ratos

Enquanto Dárius se vestia, Pallas e Damien espreitavam por uma fresta na porta, enquanto Krammer bebia feito louco. O brilho alaranjado do poer do sol tingia de dourado as ruas vermelhas.
 - Precisamos ir depressa Damien. Se anoitecer de vez, Galion vai virar terra de ninguém, não vamos aguentar um minuto aqui.Precisamos aproveitar cada minuto. Esse homem, acha que é de confiança?
 - Nos salvou uma vez, acho que por enquanto pode ser útil. Alem do mais, se ele matou essa coisa, ele pode nos matar.

Dárius vestiu uma roupa tosca de Krammer, meio apertada, meio curta, mas que servia. Pegou a espada já limpa e se juntou a todos na porta. Krammer ficou no balcão, abaixado.
 - Você não vem Krammer?
 - Vou ficar! vocês são loucos! vocês vão morrer por aí, não vai sobrar nem os corpos! vou ficar aqui, ao menos estou protegido! - Bebado como um gambá, ele estava impossibilitado de ajudar em qualquer coisa. Mas era alguém. Pallas foi pegar Krammer pelo braço, mas Dárius interveio. " Ele sabe o que faz. Não podemos perder mais nenhum segundo".
Os três sairam pela porta sem fazer barulho, se arrastando pelas paredes. Várias lojas e casas de rocha sólida estavam destruídas. Algumas só sobravam escombros. O cheiro era horroroso, carne putrefata e sangue misturado a suor e barro. A chuva alagara alguns pontos da cidade, e devastara outros. Havia destrocços, pedras, corpos, barro e madeira para todo o lado. o céu levemente nublado ajudava a esconder os três guerreiros pelas esquinas; mas as pegadas ficavam. Após oito esquinas, os três se abaixaram entre uma pilha de pedras e observaram uma matilha de lobos. Na verdade eram maiores que lobos, possuiam pelo branco sujo em vermelho e marrom e não eram dóceis. Comiam os restos de um corpo, brigando entre si pelos restos.
 -Vamos pela direita, ali por aquela fresta ( Dárius apontava uma parede escorada por destroços, que dava eu uma rua paralela) Por lá podemos voltar ao caminho, não precisamos enfrentar eles. Todos concordam?
O sim foi unanime.
Quando se preparavam para sair, ouviram alguem gritando atrás deles. Era Krammer, desesperado.
 - ESPEREM! VOU COM hic. VOCêS! - Damien ia se levantar e gritar para ele parar, mas Dárius deu-lhe um puxão que o derrubou.
 - Sssshh! ele já era! precisamos correr!  - Dárius apontou para a frente, os lobos haviam sumidos. - Vamos correr... AGORA!
Os três saíram em disparada no meio da rua, enquanto Krammer ainda gritava:
 - Esperem, esperem, es ... AHHHg!
Dois lobos pularam pelos lados, abocanhando os braços dele. Um lobo já o faria em pedaços, mas chegaram mais, e mais, sete ao total. Enquanto corria, Pallas olhou para trás e puxou Damien e Dárius para a sombra de uma casa. Já estava quase tudo escuro.
 - Esperem! tem sete lobos ali! tinham nove antes!
 - Pallas, Damien, corram por esta rua, já podemos ver o castelo, vão , vão!
Dárius ficou parado enquanto os dois sairam em disparada. Um lobo saltou pela direita e Dárius o esmurrou tão forte que o fez voar longe.Dárius era forte, corpulento, mas quando atacava, sua força era desproporcional. Era muito mais forte que aparentava. Os outros vieram, e com golpes precisos Dárius os atingia. Após derrotar oito, saiu correndo pela rua que havia indicado, e via Pallas lutando com um dos lobos. Embora Pallas fosse baixo, era forte, sempre com feições mal humoradas. Mas era como uma máscara, que escondia quem ele realmente era. Pallas conseguiu derrotar o lobo, quando os dois ouviram um grito vindo da rua pararela.
 - Pallas, somos só nós dois agora.
Antes da entrada do castelo havia um enorme fosso, com uma ponte de madeira que era levantada em casos de perigo. Mas ela estava baixa, sendo um prenúncio de más notícias. Nela, havia um dos lobos. Do tamanho de um urso e sobre duas patas. Era hora de lutar.

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