sábado, 1 de maio de 2010

O que fazia no dia 1 de maio de 1994?

Sim, hoje é o dia do trabalho, feriado. Mas para muita gente, principalmente os amantes de formula 1, 1 de maio é um dia triste. Há exatos 16 anos, ia embora nosso maior herói, esportista e exemplo de vencedor. Ayrton Senna era obstinado, perfeccionista, mas como ele dizia, " brasileiros só querem saber de ganhar; e eu sou brasileiro".



Todos acordavam cedo para assistir sus vitórias; era orgulho, era sentimento de vitória que irradiava de onde ele estava e alcançava o Brasil todo. Era motivo mais que suficiente para dizer " sou brasileiro, como o Senna". E buscando ser melhor, Ayrton se arriscou em um sonho.



Ele queria pilotar uma Williams desde seu primeiro teste na F1, em Donington Park. Testou com uma Williams, a do recém campeão Keke Rosberg. Destinado como só ele era, tinha o número 1 estampado no bico. Com dois tapinhas no aerofólio direito disse : " É hoje".



Aquele dia entrou na história. Bateu o recorde da pista. E quando parou, achou que o motor estouraria. "Quantas marchas tem esse carro?" perguntou. " Seis" ouviu. E a resposta foi a melhor.

"Só usei cinco até agora".

O tempo passou e quando finalmente pilotou uma Williams, o carro já não era mais "um carro de outro planeta". Era instável, nervoso e difícil de controlar. Sem os adventos tecnológicos, proíbidos na temporada 1994, Senna esteve refém do carro. Rodou no Brasil. Bateu (ou bateram, melhor dizendo) no Pacífico. E morreu na Tamburello.



Não há brasileiro que não se lembre o que fazia naquele momento. Muitos assistiram o herói morrer ao vivo. E quando espalhavam a notícia o que mais se ouvia era "morreu? como assim morreu?". Herói não morre. E a partir daquele dia ele se tornou imortal.



Mas você faz falta pra esse povo, campeão.

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