terça-feira, 18 de maio de 2010

Death Sentence

Atrasado, eu sei.. final de semestre é assim para todos na universidade, e eu não fujo da regra mesmo sem fazer nada. Boa leitura!

Capítulo 3 - O calabouço do castelo

Dárius e Pallas se viam diante do urso gigante feroz e ameaçador, rosnando pronto para atacá-los. Pallas em um movimento rápido levantou sua espada em aço gasto e velho e deu uma rápida espiadela em Dárius:
 - Não comente isso com ninguem, está bem?
Pallas começou a ditar palavras impronunciáveis para Dárius e para qualquer outro, palavras de poder, palavras mágicas. A lâmina se incendiou, com uma chama alaranjada da cor do sol poente, e Pallas brandiu sua espada no ar, lançando uma onda alaranjada na direção do urso. O urso ficou paralisado por 3 segundos para depois cair flamejando em chamas. A ponte não saiu ilesa; a onda provocou um corte profundo nas milenares pedras e a ponte ameaçou cair. Dárius e Pallas correram e logo que pisaram na entrada a ponte desabou sobre o fosso. A saída estava destruída agora.
Logo ao pisarem no salão d castelo uma flecha passou zunindo a orelha de Dárius. O salão era grande e espaçoso. Era repleto de quadros onde os antigos reis de Galion posavam imponentes em mantos vermelhos.Nas laterais da sala duas grandes portas de madeira, sendo que um estava em frangalhos. No lado oposto, Três escadarias, tendo a do centro um manto vermelho.
 - Quem são vocês, identifiquem -se!
 - Calma! calma! somos humanos! sou Pallas, 3ª destacamento militar!
 - Sou Dárius, sobrevivente.
- Onde estavam até agora! está um caos lá fora, o castelo não é mais seguro! - De uma das portas saiu uma mulher de armadura. Seus braços estavam rubros de sangue. - Temos que sair da cidade, ir o mais longe possível, esses demônios...
- Você disse demônios? - Pallas tremeu ao ouvir Dárius perguntando.
 - Precisamos encontrar Harrien! ele sabe o que fazer!
 - Pallas, quem é Harrien? - Dárius aceitava qualquer sugestão, boa ou ruim, para sair daquele castelo. O que era para ser o castelo mais vigiado e seguro de todo um reino era agora o mais inseguro.
 - Harrien é um mago, ele costuma ficar em uma das tor... espere.. que barulho é esse?
Metal sendo arrastado. Grunhidos. O som da porta de madeira sendo aberta. E dela começaram a sair alguns soldados, ensanguentados, pele escura e armadura suja. Um deles carregava um machado enorme. A soldada chegou perto dos dois, segurando eles pelos braços. Sussurrava instruções:
 - Vamos sair daqui com calma. Eles já foram humanos. Não são mais, tem algo dentro do castelo transformando eles. Não adianta tentar conversar, são como animais agora. Vamos... - Quanto tentavam sair o chão trincou ao som de pedras quebrando. Um abismo se abriu aos pés deles e eles cairam gritando na escuridão úmida do subterraneo. 
Dárius foi o primeiro a abrir os olhos. Ao fundo ouvia gritos de homem, mas não reconhecia o dono.
- Acordem seus miseráveis! Ele está vindo, tirem a gente daqui! ACORDEM!
O ar úmido e o cheiro de mofo invadia os pulmões de Dárius. Ainda tonto se levantou, cambaleante, e enxergou pouco. O suficiente para ter medo. Estava em um calabouço. E na sua frente um homem enorme de armadura com grandes chifres saindo de sua testa.
- Bem vindo ao seu túmulo! Vai morrer aqui! - Dárius teria que dar tudo de si agora. Sozinho.

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