domingo, 2 de maio de 2010

Death Sentence

Muitos atrasos, muitas provas na faculdade, minha cabeça não estava muito boa para escrever, parecia uma bomba. Uma grande bomba de informações querendo explodir a cada prova! Bem capítulo dois está aí, boa leitura, acompanhem!


DEATH SENTENCE


Capitulo 2 – O Pesadelo

 - Mas você precisa ir!
 - E o que eu posso fazer!? peitar um exército inteiro, de frente?
 - Ao menos tente segurar eles, até que eu te mande um.... e então voc.....
 - Volte! volte aqui!  - Dárius levantava sua pesada mão entre uma cerrada névoa, mas a figura angelical e iluminada de uma mulher de longos cabelos loiros sumia nas nuvens.

Dárius acordou ao som de um grito. A luz da manhã entrava por uma brecha na janela de madeira, pouquíssima luz, nada que pudesse iluminar o quarto. Os gritos continuavam, de todos os lados, como quem anda em uma multidão ensandecida, aumentando ainda mais as pontadas latejantes na cabeça de Dárius.


 - Mas que dor... mas que..  - Com a mão na cabeça a dor atenuava-se. Com a outra, abriu a janela e percebeu a grade de aço; que a chuva ainda caía impiedosa na cidade, com as nuvens cobrindo o sol e deixando tudo imerso em escuridão, junto a um vendaval e um monstro enorme devorando as pequenas e indefesas pessoas na rua. Que maneira boa de começar a manhã! Dárius logo percebeu que a criatura avançava atropelando a todos como palha e entrava pelo hotel adentro. Olhou a sua volta, e nenhum sinal da gloriosa armadura.


 - Mas o que diabos... - Descendo a escada quase que de reflexo, a tontura passava e os borrões de luz começavam a se encaixar como peças de um quebra cabeça. Nada estava certo, e o sonho alfinetava sua dolorida mente. Ao chegar ao hall, dois homens de armaduras brandiam suas espadas contra o monstro, que parecia mais um urso que cresceu desenfreadamente. Contava ainda com uma bocarra recheada de dentes afiados e sujos de sangue. Os dois soldados estavam perdendo, pois as patadas que tomavam causavam mais dano que os cortes na grossa pele do animal. Dárius percebeu que Krammer estava abaixado, chorando e rezando embaixo do balcão.


 - Você tem ... arg... tem uma espada..?
 - Vamos morrer.. vamos morrer... - Krammer dizia a frase como um monge que recita um mantra.
 - VOCÊ TEM A PORCARIA DE UMA ESPADA!? - Dárius agarrou no colarinho da camisa que Krammer vestia, roupa de campo, e o chacoalhava freneticamente.
 - Atrás do balcão.. a.. atrás d.d. do balcão, me solte! - Krammer apontou para o balcão, e embaixo tinha uma espada presa, uma simples, empoeirada e envelhecida espada. Dárius a pegou e não sentiu estranheza; era uma ferramenta, uma arma, algo que provavelmente empunhou durante muito tempo.
Dárius não esperou a briga vir. Saiu correndo, agilmente contra o urso, que largou um dos soldados e rugiu como um leão. Ao tentar dar uma patada na vertical, Dárius girou o corpo para a direita e desferiu um golpe na pata do urso. Com o rugido de dor, o animal ficou em duas patas rugindo, e Dárius acertou uma estocada no queixo do urso. Fim de batalha. O urso caiu pesado no chão, derrubando mesas e cadeiras.
 - Mas .. mas como fez isso!?  Os dois soldados em frangalhos no chão olhavam arregalados para o corpo do urso que a minutos atrás os derrotava.
 - Eu não sei, não mesmo. Sequer lembro de meu nome, de minha vida, só lembro do que aconteceu ontem. Onde está minha armadura? Você, Krammer, onde está minha armadura?
 - No castelo.. no castelo.. Você parecia tão.. tão perigoso! com essa armaduura, e essa espada, sujo e molhado! Soldados levaram de noite!
 - Ah, então era você que iríamos prender? -  Um dos soldados se levantava apoiado levemente pela espada. - Recebemos ordem de te prender cara. mas a cidade está um caos! Parece um circo dos horrores! Esse aí é pequeno perto do que tem solto pela cidade! Precisamos sair daqui, o castelo é o único lugar seguro nesse inferno!
 - E quem é você rapazote?
 - Eu sou Pallas, esse é Damien. Você é Dárius, correto?
 - Sim, parece que sim. Vamos então. - Quando Dárius pôs a mão na porta Pallas o segurou.
 - Vamos esperar um pouco. E vá se vestir homem!


Dárius estava só de cueca.

0 comentários: