sábado, 24 de abril de 2010

Death Sentence

O primeiro capítulo, expectativa de 20, é claro, se vocês leitores gostarem. Essa semana foi corrida, não tive oportunidade nem tempo para postar nada, sinceras desculpas. Toda quarta e domingo tem capítulo novo, como sempre boa leitura!

DEATH SENTENCE

Capitulo 1 – A Tempestade

Sua cabeça doía. Seus braços e suas pernas não respondiam. Mas ainda sim, sentindo a chuva fria repicar-lhe o rosto, ele sabia que precisava encontrar energia para levantar-se. Mas força de onde, se o seu corpo já não lhe respondia? Os flashes que iluminavam a densa floresta de Galion iluminavam também a pequena cratera resultante da queda. Mas queda de onde? Apenas incógnitas permeavam sua mente, enquanto agulhas perfuravam sua mente. O... o que estou fazendo aqui...? era apenas o que se passava em sua mente. Nem o fato de não se lembrar de nada antes da queda parecia perturbar. Só lembrava-se de seu nome: Dárius. Um novo flash lhe jogou à realidade, e mesmo usando uma pesada armadura branca, cheia de lama, Dárius se levantou, e com extrema dificuldade, se arrastou pela floresta, se apoiando às arvores enormes e velhas. A visão, embaçada e dificultosa, lhe fazia tropeçar em troncos caídos, mas mesmo assim, certo desespero tomava conta de Dárius, cuja única preocupação era a de chegar a Galion, a capital do mundo humano. Mesmo a maior cidade do mundo, agora dormia dominada pela intensa tempestade que varria as ruas escuras com um impiedoso vendaval. Darius se apoiou em uma última árvore da floresta e de lá, já podia ver as luzes dos casebres à margem do rio Alus. A tempestade já havia lavado sua armadura, que agora reluzia, branca, a cada relampejar. Só sentia, por não poder purificar sua mente do mesmo modo que a chuva purificava sua armadura. Andando, cambaleante, aproximava-se de casas de madeira, toscas, mas resistentes ao forte vento que atrapalhava a já difícil caminhada. Logo após atravessar uma pequena ponte de pedra, sobre o rio, a única porta que ainda jazia aberta, era a do hotel. Cambaleante, Darius percorria o caminho, enquanto umas poucas pessoas ainda estavam na rua. Todas o olhavam com estranheza, como quem vira um fantasma. De certa forma estavam certas. No hotel, apenas duas pessoas conversavam, calmamente. Conversavam, como quem não quisesse ser ouvido. Ambos de capuz, viram um homem grande, entrar no hotel e perguntar ao dono, Krammer, se havia algum quarto restando. Krammer era igualmente grande, mas terrivelmente covarde.
 – Bo.. B.. Boa Nononoite.... O q..q..que o seeenhor gostaaa.. aa...ria? Krammer tremia ao ver aquele guerreiro em sua frente, todo molhado e sujo. Parecia que estava frente a frente com um fantasma, sem sombra de dúvidas, sua armadura branca ressaltava ainda mais a idéia.
 – Estou em um hotel, o que mais desejari... argh... desejaria? – Darius sentia como se seu corpo todo doesse; não só isso, mas sua cabeça parecia que iria explodir com um movimento a mais.

- Si..sim senhor, tenho um quarto ES..especial para o se.. see..senhor... me acompanhe... – Krammer levou Darius a um quarto, como se levasse uma criança perdida. Krammer, na verdade, sabia, ou pelo menos tentava algo.

Darius sequer prestava atenção no que Krammer falava, ou no quarto que estava. Não notou que na janela havia uma grossa grade, nem que a porta de madeira possuía um reforço de aço. Queria apenas descansar, dormir, tentar se recuperar. Logo começou a itrar a pesada armadura, mesmo antes de Krammer sair do quarto. Os dois homens que estava no hall de entrada do hotel imediatamente se levantaram e folam falar com Krammer, ainda trêmulo.

- Ele está lá em ci.. cima. Está tirando a armadura, o que qu..

- Espere ele dormir. Ofereça algum chá, ou bebida e misture algum sonífero na bebida. Espere aquele homem dormir, entre lá e pegue armadura.

- Mas... mas ... e ele...!?

- calma, ele estará dormindo. Aproveite desse momento e retire a armadura de seu alcance. Nós iremos ao castelo e voltaremos pela manhã, para levá-lo.

- está bem... – Krammer estava assustado, mas sabia que acabaria logo.

Enquanto isso, Dárius sequer precisou de soníferos para dormir. Dárius tombou na cama e logo dormiu, pesado. Um sono profundo e tempestuoso, como a forte chuva que caía no lado de fora.

0 comentários: