sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mascote?

Que tal esse mascote para as olimpíadas do Rio?


Melhor que esse:



Ou o intruso nos mascotes de vancouver:

Que medo... não leve seu filho para ver os jogos!

Owned. Or fail.



PS: Essa semana não pude postar o capítulo novo da Altarion, mas domingo sera publicado normalmente, sorry!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Paaaaai!! Cade meu pinto papai!!!?

Não ria. É só uma criança que ainda não achou o seu... bem, deixa pra lá.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Altarion

Capitulo nove pra vocês... com um up!  Um mapa! boa leitura!

Capítulo 09 - O mapa de Thales

O salão de arquivamento kobold era enorme, com centenas de documentos e livros com um conhecimento que talvez apenas eles possuam.

Burick me levava por várias prateleiras com pergaminhos livros e artefatos menores. Mais a frente mesas com artefatos e ferramentas maiores e estátuas, esculturas e a arte kobold. Por todo lado vasos de luminárias davam ao lugar uma iluminação esverdeada clara, e um clima agradável e fresco. Eles eram externamente feios se comparar com um humano, mas belos em sua arte, música e escrita.
 - Thales escreveuuu muuuito do que temos aqui. temos documentos de muuuitos ouutros sábios, mas a maioria é de Thales.
Comecei a folhear alguns livros, alguns aparentemente velhos, empoeirados e cheirando forte. outros não; alguns podiam ser lidos perfeitamente, outros estavam em línguas diferentes e ilegíveis; estranhos desenhos de pessoas, criaturas e plantas ilustravam o livro. E em um deles um mapa.
O mapa era antigo, papel amarelado e tinha traçado todos os limites, territórias, cidades, tudo. O que conhecia e o que não conhecia, lugares que nem os mapas mais avançados, mapas militares possuíam. Por exemplo uma ilha entre os continentes de Seinbrat e Amer. ou as ilhas entre Seinbrat e Lameryn. O mapa era difícil de ler, as letras antigas e pouco legíveis. Consegui identificar algumas cidades, como Balthor e Aldebaran. Altarion to topo, extremo norte. Atrás havia a assinatura de Thales.
 - Vamos Nor! A festa está para começar! - o tempo passou rápido demais, minha distração era enorme. Já era a hora da festa.
 - Já estou indo! Pode ir, já estou terminando aqui.
 - Está bem, não demore! estouuuuu esperando aqui!
Aproveitei o momento de distração e arranquei a página do mapa. O mapa era velho, o coloquei em um cilindro de documentos vazio e o escondi em minhas coisas. O livro eu coloquei onde estava. Burick me esperava na saída.
 - Está tuuudo bem?
 - Sim, sim, tudo bem.
A festa acontecia ao "ar livre"; um grande espaço aberto na caverna, onde haviam muitas mesas e cadeiras. notei que Zagat conversava com um homem, mas esse homem era muito pequeno, da altura dos anões.
 - São os kithkins garoto. - A voz grossa de Barry me indicou os homenzinhos. - A lenda diz que nós os anões e os kithkins eramos uma raça só. Mas nós eramos mineradores, e eles, agricultores. Com o tempo adquirimos musculos e força fora do comum e eles habilidades excepcionais com a natureza. Assim nos separamos.
 - Incrível.
 - Vamos, vamos comer e beber um pouco!
E me juntei a festa. E a fama de bons agricultores dos kithkins prevalesceu com abóboras, batatas cinco vezes maiores que as comuns, incríveis, saborosas com molhos e temperos. Queijos, frutas, muitas coisas saborosas. Zagat providenciou carne,  cervos caçados na floresta. Carne levemente agridoce. Cerveja maravilhosamete saborosa dos kobolds, e cogumelos assados, grelhados e em sopas. Era a melhor refeição que tinha desde Balthor.
 - Zagat.. o que vai fazer..? vai partir, ou ficar aqui?
 - Olhe Nor.. conversei com todos, e pensamos em ficar aqui por bastante tempo. Podemos ajudá-los, podemos ensinar e aprender, podemos viver em paz.
 - Está bem. Fico feliz por você e seu grupo Zagat. Mas penso em partir amanhã. - Ao ouvir isso, Burick se aproximou de nós:
 - Mas já vai embora? Mal chegouuuu!
 - Sim Burick.. estou muito feliz aqui, mas tenho muitos objetivos a traçar. Precisarei ir.mas só amanhã, e a noite! vamos a festa!
 - Sim! - um coro de vozes respondeu, alegre. Festa.


Conheça o mundo de Altarion: O mapa de Thales


No mapa, pode se ver o continente de Amer no canto inferior esquerdo, a ilha de Seinbrat no canto superior esquerdo e Lameryn, no centro. Há tambem uma ilha no canto inferior direito, que acredita-se ser habitada apenas por goblins.


Próximo capítulo: A nova partida

Humor afro descendente pra alegrar o dia





De onde vem o logotipo do twitter?

As vezes me pergunto de onde vem os logotipos...? As vezes eles nos surpreendem:


Brincadeira, vem daí não... XD

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Altarion

A história começa a ganhar corpo.. Boa leitura!


Capítulo 08 - Kobolds


Descansava bem, minhas feridas cicatrizavam rapidamente e depois de pouco tempo, já estava de pé, descobrindo um mundo inteiramente novo.


O quarto onde estava parecia o interiro de uma caverna, com uma planta em um vaso, que fornecia uma estranha luz azulada. O quarto era mobiliado com móveis menores que o comum, bem ornamentado, com tapetes felpudos e belíssimos quadros. Zagat dormia em uma cama ao lado, aparentando muito cansaço. Vesti-me, passei pela pequena porta e me surpreendi, com a grandiosidade do lugar. Era como um enorme palácio dentro da rocha, muitos seres iguais ao que cuidava de mim andavam, de um lado para o outro, ocupados com seus afazeres. Andei um pouco, próximo a parede para não chamar a atenção, mas era inútil. Todos me olhavam, não com estranheza como em Aldebaran, mas com respeito. Nas paredes cresciam mais plantas iguais a que estava no meu quarto, e geravam luzes azuladas e esverdeadas. Toquei em uma das folhas, era suave como uma flor.
- Gostou homem grande?
- Ahn... Bem... O que é?

- É uuuuuuma luuuuuuuuuuuuminária. Só cresce aqui no suuuubterraneo, ela que iluuuuumina tuuuuuuuuuuudo aqui. è bioluuuuminescência.

- Hum... Bem..

- Perguunte o que quiser garoto. - Segunda vez que me chamam assim.

- Bem... Pode parecer meio mal educado.. Mas onde estou..? E .. Quem são vocês?
- Está em Kwanakur garoto. - A voz veio de trás de mim. Era Barry, o anão que antes me pareceu ser ranzinza agora estava bem mais calmo. - Olha.. Se não visse eles, diria que é trabalho dos anões! haha

- Mas Kwanakur não é apenas uma mina? Por sinal abandonada?

O pequeno ser na minha frente tomou a palavra - Estamos aqui e vivemos desde muuuuuuuuuuito tempo, até antes mesmo dos anões virem aqui. Desde Thales, "Que descanse em paz!" nenhum huuuuumano ou elfo havia descido aqui. Estamos contentes, esperamos vocês para a festa hoje à noite.

- Festa?

- Sim, festa! Nossos amigos kithkins tambem estarão aqui, com suas verduuuras e leguumes frescos. Aqui em baixo não podemos produuuzir muuuita coisa, mas nossos coguumelos são maravilhosos! - Barry completou a frase: “E a cerveja excepcional jovem amigo! hahaha"!

O pequeno kobold me acompanhou por uma volta no palácio. Ao sair dele, notei que o lugar era muito mais amplo, e o teto da caverna ficava muito alto.Nele, cresciam mais plantas bioluminescentes.
- Qual o seu nome? Ainda não sei.
- Meuuu nome é Buuurick.

- Ah sim, claro. Eu sou Nor.
Burick me levou para uma casa, perto de um lago, onde pequenos kobolds colhiam cogumelos que cresciam na margem. Todos meio peludos, pequenos e com orelhas pontudas.
- Para onde está me levando?
- Estamos na biblioteca. Venha! te mostrarei uuum pouuuco do conhecimento kobold, e vai conhecer tambem nosso Thales! - Não sabia muito bem do que falava, o que era (ou quem) Thales, mas logo na entrada da casa, uma casa rázoavelmente grande, paredes e teto de alvenaria, bem construídas, pude descobrir quem era Thales. Uma grande estátua de mármore, em tamanho real, guardava a porta. Era um elfo, bem vestido, como um cientista, ou um estudioso. Parecia comigo quando jovem. Em uma pequena placa de prata, a inscrição: “Grandioso Thales, nossa evolução e conhecimento".




Próximo capítulo: O mapa dos Kobolds.



terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A nova Lotus f1

Eu amo F1. Só. Bem se não gosta, pule este post.



Lotus Rox!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A escala do azul


Champz. Direto do caixa pretta.

Altarion

Capitulo 07 pra vocês! boa leitura!

Capítulo 07 – Os fantasmas de Kwanakur

 Estava exausto. Cansado. Dolorido. Sem energias. Indefeso. Sem chance de reação. Enfim, qualquer definição de “incapaz”

Sentia sede, muita sede. Meus braços estavam acabados, doendo, machucados. Apoiei minha mão no chão e tentei levantar, mas tombei para o lado.
 - Será eu é as...assim que acabam os... bandidos? – é, porque naquele momento eu era um. Destruí a delegacia, mobilizei um exército inteiro e não duvido que achem que eu matei o comandante..
Acho que a loucura avança conforme se está exausto. A uns dez metros de onde eu estava havia uma barraca armada e abandonada. Pelas coisas que estavam abandonadas ao seu redor, no mato verde e alto, supus serem as coisas do grupo de Zagat.
 - Mas o quê... O quê aconteceu aqui...? – Uma voz arrastada vinha das cavernas, a uns trinta metros de onde estava. Ainda não conseguia me mexer, mas a voz era tão estranhamente familiar... era uma voz macia... sussurrante... era.. era... o grito inevitável saiu forte.
 - MÃE!?
Me arrastei para a direção da voz, a voz não parava, e por mais que chegasse perto da caverna a impressão era a que ela ficava mais longe. A única palavra que consegui distinguir na voz era “venha”. Então eu fui.
Me arrastei para dentro da caverna, cabelo sujo de lama, roupas imundas, ainda aquelas roupas de couro do disfarce de sashoda, mas todas rasgadas, com buracos de bala em todos os lados. As pedras eram difíceis de passar, e a força faltava cada vez mais. Pude identificar outra voz, junto com a de minha mãe, essa era legível. Parecia Zagat. Antes de minha visão ficar totalmente escura, senti o braço forte de Zagat me puxando, levantando e colocando meu braço em seu ombro, me apoiando.
 - “Vamos sair daqui garoto! Você e incrível” – para me chamar de garoto, quantos anos Zagat tem?
Eu não havia prestado tanta atenção antes, mas Zagat era ligeiramente mais alto que eu. Cabelo curto e roupas do exército, camufladas. Na mão livre uma pistola apontada para a entrada da caverna. Pensei que ele me tiraria da caverna, me levando para o ar livre, mas fez o contrário.
 - Onde es... ta me levando..?
 - Calma rapaz... está tudo bem agora.. Barry, Klaus, vigiem a entrada!, Yarin, pegue as coisas lá fora!, vamos, depressa!
Zagat me levou para dentro da caverna, mais e mais, mas não pude ver o caminho todo. Minha visão ficou embaçada... as vozes mais distantes... e o cansaço tomou conta.
Ao acordar, estava em uma cama fofa, em um quarto iluminado por velas, com Zagat sentado em uma cadeira e dormindo apoiado em uma mesa. Do lado da cama, um serzinho de pele escura, orelhas e nariz pontudos e vestindo roupas toscas e primitivas de algodão passava uma espécie de creme verde com folhas esmagadas nos cortes em meu braço.
 - Quem é você..? – a força voltava.
 - Fique calmo, relaaaxe. Está tudo bem agora..
 - Onde estou..? – tentei me levantar, mas o.. a .. quem me cuidava não deixou.
 - Fique deitaaaado... está em Kwanakur agora.


Próximo capítulo: Kobolds

 Conheça o mundo de Altarion: As minas Kwanakur

As minas Kwanakur ficam ao norte de Aldebaran, próximo a uma montanha que leva o mesmo nome da mina. Era um sítio de exploração avançada dos anões, que tinham permissão para escavar ali para a retirada e produção de minério. Mas a 150 atrás algo deu errado, e boatos de que fantasmas e demônios habitavam ali se espalharam. A mina foi aos poucos sendo abandonada pelos anões após muitos acidentes. A mina é agora um local extremamente evitado até mesmo pelo exército de Balthor e Aldebaran.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Conserto de X-box em um minuto

Simles, objetivo e com poco material você mesmo pode arrumar seu X-box, caso ele fatalmente tenha o famoooso 3rl:



Que dó.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Altarion

Devido a muuuitos problemas e falta de tempo, a vocês, Capítulo 06! Domingo o capítulo 07, normalmente.


Capítulo 6 – Pássaros podem voar

 
Simplesmente não sei o que aconteceu. Uma hora estava prestes a morrer. Na outra, me sentia protegido.


Só restaram destroços e madeira partida. Encolhido, senti quilos e quilos de entulho em cima de mim. Mexi meus braços para sair, o que foi muito difícil. Ao conseguir sair, já era noite, e com a luz da lua olhei para minhas mãos com um misto de terror e espanto.

Cobertas por placas, como escamas de peixe, minhas mãos e meu corpo estavam sem um arranhão. Doloridos sim, mas protegidos. Cutuquei as placas com meu dedo, elas pareciam ser de osso. Meus ossos. Eram sólidas placas brancas feitas de meus ossos, presas a minha pele, bem fixas, que não afetavam minha mobilidade, como uma armadura medieval de qualidade.

Lembrei-me do que estava fazendo. Olhei para os lados, e vi apenas destroços. Onde estava Hawthorne? Fui para a saída, e encontrei minha arma, intacta, só suja. Perto dela, um rastro de gotas de sangue, que se encaminhavam para um emaranhado de ruas que formavam a zona leste da cidade. Há alguns metros um batalhão inteiro vindo em minha direção.

 - Mas o q...!? Atirem!

Saí em disparada para dentro do que havia restado da delegacia, pequenos impactos atingiam minhas costas, talvez fossem as balas. Subi as escadas (que balançavam muito) e cheguei a um longo corredor. A minha direita a porta da sala do comandante aberta, nas seguintes, escritórios e arquivos. Corri e subi um terceiro lance de escadas. Podia ouvir que os soldados já estavam subindo para o primeiro andar. Não havia rota de fuga, estava apenas correndo. Vi uma janela quebrada, mas era alto para pular. Ainda sim me arrisquei, e pulei janela abaixo. Encolhi-me enquanto caía. Parecia uma grande pedra indo abaixo. Levantei-me o corpo coberto de dor, continuei a correr. As grossas placas ósseas começavam a se desprender, e o corpo pesava. Corri por duas, três ruas, me escondendo nas sombras, sons de cães vindo na minha direção, as pessoas olhavam pelas janelas, aterrorizadas com a barulheira na cidade. Depois de muito esforço cheguei a uma rua do rio. Da minha direita vinham soldados armados. Virei –me para a esquerda e de lá também vinham, 5, 6 soldados empunhando rifles. Só o rio a minha frente. Não havia escolha, teria que fugir por ele. Comecei a correr novamente na direção do rio quando as duas últimas placas nas minhas costas se soltaram. E aí sim fiquei assustado. Ao se soltar, revelaram duas asas encolhidas e pequenas, que se mexiam interruptamente, sem controle. Quando pulei para a direção da água eu alcei vôo e fui reto, na direção do bosque. Do alto podia ver a delegacia em chamas, as ruas, a cabana de Jeremy.

“Um dia irei te devolver a arma Jeremy”.

 Minha cabeça começou a rodar, visão fraca.. lembro-me apenas de estar chegando perto das minas e tentar pousar, como os pássaros faziam. Depois disso, a escuridão tomou conta.




Conheça o mundo de Altarion: Nor Alberstrife


Nor foi um soldado da elite de Balthor, os Dragões de fogo. Ostentando 1,75 de altura, corpo forte mas não tão musculoso, Nor era um soldado respeitado, com diversos títulos de bravura. Mas após a morte de sua mulher e de sua mãe em um conflito, Nor abandonou o exército. Deixou o cabelo aloirado crescer e um ano após, mudanças bruscas em seu corpo começaram a acontecer. Músculos continuaram fortes, mas suavizaram os contornos. A agilidade aumentou, as orelhas alongaram, e a visão se tornou aguçada. Estava se tornando um elfo, e para evitar mais conflitos a toa com todos, resolveu sair da cidade, indo em direção de Altarion para buscar uma possível cura para o que considerava uma "doença". Mas o tempo foi passando, e novas mudanças surgiam.

Próximo capítulo: As vozes da caverna

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Tema do Pulp Fiction com dois lápis e uma guitarra

Assista o vídeo, eu achei demais, não pela habilidade, mas... sei lá, é muito bom!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sorry

Devido a muuuitos problemas, e falta de tempo, o capítulo de Altarion 06 será publicado no próximo domingo! Desculpaa~~~~

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A dramaticidade de um gato




Smile cat, smile...

Tirado do sedentario hiperativo!

Weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee



Que post a toa...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Altarion

Capítulo 5 pra vocês aí galera! o encontro de Nor e Hawthorne! boa leitura!

Capítulo 5 - Ashes to ashes

Foram tantas explosões e tiros que o ar estava cheio de poeira das paredes e de tudo que fora destruído.


Esgueirei-me pelas paredes tentando encontrar um lugar em que pudesse me esconder e com sorte acertar Hawthorne sem precisar me arriscar muito. Mal havia me agaixado em baixo de um armário caído, a parede que estava atrás de mim ruiu. Isso chamou a atenção de meu inimígo, qua apontava a mão em minha direção. Dela saiu um fraco feixe de luz na direção do armário em que eu estava escondido. Ao ve-lo, pulei para minha direita metralhando tudo o que aparecia na minha frente e na direção dele. O armário explodiu no exato momento em que me distanciei dele.


 - Deve ser magia isso. - Ja tinha ouvido falar de algumas pessoas que estudavam magia e que se tornavam mestres em várias artes, guerra, cura, invisibilidade, proteção. Nunca acreditei nisso, até esse momento.


Corri pela lateral da delegacia, em meio a armários, cadeiras, mesas, pedras, a delegacia estava se desfazendo. As coisas atrás de mim explodiam, enquanto atirava as cegas na direção de Hawthorne. Não conseguia acertá-lo ainda mais com a dor lancinante da pedrada que havia levado na fuga da delegacia. A arma de Jeremy era fraca, e a metralhadora que usava não era a das melhores, uma Haufit ano 65. Ao acabar a munição larguei a metralhadora e peguei meu rifle, mas não havia muito a fazer, necessitaria tempo para mirar precisamente.Então tentei chegar na entrada da delegacia dando tiros sem mirar. Obviamente não acertei nenhum.
No momento em que chegava bem perto da entrada, há uns 5 metros algo atrás de mim explodiu, muito, mas muito forte, me arremessando ao chão.Não consegui levantar. Minha perna doendo. Gosto de sangue na boca. Cinzas caindo do teto e pedaços da estrutura de madeira pendendo e caindo. Totalmente grogue busquei meu rifle e não o encontrei. O teto girava. Procurei a pistola e ela estava do meu lado. Mas ao alcançá-la, Hawthorne apareceu e pisou com toda força em meu antebraço.

 - AAAAAHHHHHHhhgg... - Podia jurar que ele quebrara meu braço.

 - Grande mas ineficaz. Voces não podem me pegar estúpidos! HAHAHAHAHAHA - Uma risada histérica encobriu o som de madeira partindo, que mesmo com toda a barulheira podia ouvir, fracamente. Só não sabia de onde.

 - Eu... eu nãa..ao sou que pensa que sssoo.oou.. - a voz saiu fraca mas ainda sim tentei manter a firmeza. - Zagat está tt te es.. esperando nas mi.. nas minas.

 - VOCÊ NÃO VAI ME ENGANAR SOLDADINHO ESTÚPIDO - então era isso. Porque sempre tinham que me confundir com alguém!?

Consegui pegar a Hammer e escutei um " Nãaao..." vindo de Hawthorne mas não queria mirar nele. E ele logo percebeu. Mesmo com Hawthorne exercendo pressão em meu antebraço consegui levantar a arma e mirar para o teto. Agora eu podia ver. Com uma clareza inexplicável, como ver peixes nadando em um rio límpido, entre as estruturas da delegacia havia uma viga totalmente rachada, prestes a desabar. era ela fazendo barulho e se demorássemos ela desabaria de vez com nós dois embaixo. Mas não havia outra escolha, mirei nela. Hawthorne me olhava curioso e sádico mirando para o teto.

 - Vai atirar para o alto para me ameaçar? hahaha

Não pude responder nada, apenas:

 - Acabou HAWTHORNE! - atirei para o alto, para a viga e a atingi em cheio na rachadura. As estruturas gemiam e começavam a cair, pesadas. Hawthorne saiu de cima e até tentou explodir o entulho, mas a delegacia inteira ia cair em nós. Naquela hora eu apenas me encolhi no chão e pensei em apenas uma coisa..

"Vou morrer"


Próximo capítulo: "Pássaros podem voar"


terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Rest in Peace

Comediante ET é velado com roupa que usava em programas de TV


Humorista morreu após sofrer parada cardíaca nesta terça. Fãs, amigos e parentes lotavam sala em Osasco onde ocorria velório.

O comediante Cláudio Chirinian, o ET da dupla ET e Rodolfo, era velado no começo da tarde desta terça-feira (2) em um cemitério em Osasco, na Grande São Paulo, com o uniforme que marcou seu personagem: terno branco e gravata borboleta. O humorista de 46 anos morreu na madrugada desta terça, vítima de um enfarte, no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo.




Diversos parentes, amigos e fãs de Chirinian entravam na sala 3 do velório do Cemitério Bela Vista nesta manhã para homenagear o comediante. Entre os admiradores estava um grupo de garis que varria a praça em frente ao cemitério. “Não acreditei quando me disseram que o ET tinha morrido”, contou a varredora Claudia Cardoso da Silva, de 37 anos.

Triste com a notícia, ela e outras garis decidiram interromper o serviço por alguns minutos e entraram no velório para ver pela última vez o ídolo. “Eu já sentia muita falta dele na TV. Agora é que sinto mais falta ainda”, completou Claudia.

Também emocionada com a morte de Chirinian, a varredora de rua Ana Lucia Macedo, de 45 anos, lembrava com saudade dos programas que o humorista fazia. “No domingo eu não saía de casa. O que eu mais gostava era quando ele acordava celebridades. Era muito engraçado.

Muito emocionados, parentes do comediante não quiseram dar entrevista.


UTI
Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o humorista sofreu à 1h30 desta terça uma parada cardíaca em decorrência de choque séptico, broncopneumonia e insuficiência renal.
Chirinian deu entrada no hospital em 28 de janeiro, mas já estava internado desde o dia 16 em um hospital de Osasco. ET será enterrado às 17h no cemitério.


Fama
A fama de ET na televisão começou em 1997, quando formou dupla com o também humorista Rodolfo para apresentar um quadro no programa “Ratinho Livre”, da Rede Record. No ano seguinte, os dois foram contratados pelo SBT para um quadro no “Domingo legal”, em que apareciam acordando celebridades.

Depois de uma passagem pela Rede TV!, ET voltou à Record em 2004 para participar do quadro “Na boca do forno”, do programa “Raul Gil”. A participação durou pouco e desde então o humorista estava longe da televisão.


Fonte: G1, globo.

Vai fazer falta. Descanse em paz dude.