sábado, 23 de janeiro de 2010

Altarion

Hoje vou postar o capítulo 2 de Altarion, porque AMANHÃ É DIA DE EVENTO, então impossivelmente entrarei na net para fazer qualquer coisa. O capítulo 3 será postado normalmente, quarta feira dia 28. Boa leitura! Comente! gostaria de saber a opinião dos leitores!



CAPITULO 2 – Enganos



Acordei com a luz fria do sol de inverno, estava frio, mas mesmo sem muito agasalhado estava bem.



O roteiro era simples – Aldebaran, partir para Azura e lá pegar um navio para Damedun. Poderia pegar um navio direto para Ur, mas passaria pela ilha de Kain. Para os místicos e elfos, a ilha é amaldiçoada. Para os humanos e céticos, tem algo lá. Pessoas morrem lá, e não é morte natural. Certa vez ouvi dizer que um navio de guerra afundou lá após ser atacado por algo. Bem, voltando ao raciocínio, após Damedun, Asgaroth, a capital nossa, Gamatal e de lá, Vingarion. Um navio e chegaria a Altarion. Longe, mas valeria a pena. Uma viagem longa, pretendia arranjar um cavalo em Aldebaran, de início. Cheguei a um bosque, antes do rio Rimmerwein, que passa pela cidade, e me vesti como um Sashoda, o povo do deserto. Com o corpo coberto, sequer imaginariam a aberração escondida...


Ao entrar na cidade, todo coberto, achei estranho os olhares virados na minha direção, não era de se estranhar um habitante de uma cidade do outro lado do mundo, mas... era estranho demais... os olhares, falas e atenções voltados a mim e a ninguém mais, eu deveria tirar o disfarce, talvez chamasse menos a atenção do que um loxodonte branco...


Chegando a uma pousada, como não era para deixar de ser, chamei muito a atenção ao entrar. Procurei me sentar em um canto, a bolsa carregada e pesada era difícil de carregar, com as roupas sashoda eram ainda mais. Sentei-me e chamei um garçom para pedir uma bebida. Eis que vem o garçom, com um olhar amedrontado, para anotar meu pedido.


- Pois... pó.. pois não? – a mão do garçom tremia.


- Um energy drink, por favor. Você está bem?


- Sim.. sim.. já trago o seu pedido.


O garçom saiu, rapidamente, e o clima ficou estranho. As pessoas começaram a sair rapidamente do bar da pousada, e logo após entraram oito policiais (nunca havia visto tanto policial junto) com pistolas em punho. Um deles empunhava uma metralhadora automática.


- Ei você! Levanta, devagar! - As armas estavam viradas na minha direção, os policiais enfurecidos. Não havia muito a se fazer. Levantei e coloquei as mãos para o alto. Fui logo algemado.


- Porque isso! Porque me prendem!?


- Você é acusado de nove assasinatos. – Fiquei branco na hora.


Não ofereci reação, mas estava claro que eu estava sendo confundido com outra pessoa. Resolvi ficar calado. Talvez um sashoda assassino? Fui levado para a delegacia próxima e lá, sem pensar muito, me jogaram no calabouço. Era escuro, úmido e frio. Mas o frio ainda não fazia diferença. Alem de mim, havia apenas outra pessoa na cela. Um homem veio até mim, e, protegido pelas grades, me amaldiçoou com um ódio que nunca havia visto antes:


- Você, seu porco imundo! Não vai sair daqui nunca mais! E esse seu rifle bonitinho – A minha arma repousava nas mãos do homem fardado e truculento, enorme mesmo. - Ele agora é meu, vai apodrecer aqui!


Meu ódio cresceu. O meu companheiro de cela chegou mais próximo, meio temoroso, e procurou me acalmar, talvez temendo a própria vida:


- Calma ... calma cara... ele é o capitão do exército daqui... não sei o que fez, mas para ele vir aqui te ver...

- E você quem é!? – minha raiva estava transbordando. Aquela arma tinha um certo valor ... emocional. Me defendeu muitas vezes..


- Meu nome é Zagat. E se você sussegar, a gente pode sair daqui.




O mundo de Altarion: Conheça Sashoda



Sashoda é uma cidade localizada no deserto De Sashoda, uma região seca, divisa com o território dos anões. A cidade mais próxima é Gimbut, a capital dos anões. A cidade é considerada o posto mais avançado da exploração humana, e como o caminho através do deserto é muito árido, poucos se aventuram a entrar e sair da cidade. Ela é um oásis no meio do deserto, o único ponto onde pode haver algum tipo de vida. As roupas pesadas, a maioria de couro de camelos e outros animais, serve justamente para proteger as pessoas do calor intenso, e da areia escaldante, que as vezes avança com o vento em forme de tempestade de areia.


Próximo episódio: A fuga para as minas assombradas!

1 comentários:

pedro disse...

Mano, posso colocar uma foto aew no seu brogui?