quinta-feira, 1 de abril de 2010

Altarion

Aqui está o capítulo de quarta, verdade, que tive de publicar só hoje por alguns problemas. Aviso que domingo NÃO tem post nem Altarion. Porque é páscoa! Então coma chocolate e espere um pouquinho, o capitulo 19 sairá normalmente quarta:







07/04/2010 – Capítulo 19 – Treinar é preciso


11/04/12010 – Final da 1ª temporada: Capítulo 20 – Learn to fly / 1 ano depois






Semana que vem trago uma síntese da próxima história que irei publicar aqui. Também terá 20 capítulos e se chamará Death Sentence. Ao final dela volta Altarion, em sua 2ª temporada. Minha intenção ao publicar as histórias é fazê-las como mini séries online, algo que seja rápido, divertido e abra possibilidades de imaginar. Como sempre, boa leitura!e solte a imaginação!


Capítulo 18 – Kain, o dragão ancestral


A pata escamosa do dragão era absurdamente pesada, mas minha força era incomparável. E me sentia capaz de enfrentá-lo. Quantas transformações mais teria?


Usando minha força bruta eu agüentei a pata do dragão e a joguei para o lado. Encarei o dragão olho no olho, e ele não parecia entender o que acontecia. De imediato ele girou seu pesado corpo como se ele fosse leve como uma pena e tentou me atingir girando sua enorme cauda na minha direção. Mas ao invés de desviar, atirando-me a uma parte mais plana da montanha, eu me agarrei à cauda, e com toda minha força me prendi a ela e subi por ela como quem sobe uma corda.


O dragão saiu voando enlouquecido, e começou a voar alto, ainda mais alto que antes, e chacoalhava a cauda para tentar me derrubar na montanha pontiaguda, mas eu me agarrava e subia, até que cheguei a um flanco maior do corpo do dragão, entre as pernas. Lá ficava melhor me segurar, mas continuei subindo e cheguei às asas. Segurei-me com uma mão (ou pata, aquele momento era mais pata que mão) e com a outra desferi um potente soco nas costas do dragão. Soco de elefante. O dragão sentiu, e suas asas começaram a titubear. Começamos a descer em alta velocidade, Subi mais,até o pescoço, e pude ver que o dragão se dirigia até o ponto mais alto da montanha, onde havia um espaço bem amplo e plano, aparentemente o vulcão não era ativo. No cume da montanha havia outro dragão, parado e maior, de escamas arroxeadas e aparentemente velho, olhando a batalha aérea.


Segurei-me ao pescoço e comecei a puxar ele pra cima, como quem tenta brecar um cavalo. O dragão mexeu mais e ficou muito instável, tinha horas que pensava que iria escorregar e cair. Mas o dragão ainda tento dar um rodopio no ar para me derrubar. Nessa hora estávamos voando baixo, e não pensei duas vezes: Segurei o pescoço com uma pata e com a outra dei-lhe outro poderoso soco de elefante na nuca. O dragão desnorteado desceu em queda livre, mas como estávamos mais baixo a queda não foi tão dolorida. Não como a queda que sofri em Heldekin. Totalmente grogue, desci rindo de cima do dragão e olhei para o outro dragão. Ele era belo, suas escamas brilhavam com os raios de sol do entardecer. Mas ele parecia cansado. Ele andou um pouco na minha direção, e eu me armei em posição de ataque, quando ele ficou em duas patas e levantou as patas na direção do dragão derrubado.


O dragão que estava no chão foi ficando transparente e virando uma espécie de fumaça branca e brilhante, em uma cena incrivelmente linda, a coisa mais bonita que tinha visto. A fumaça brilhante passou por mim, e se depositou na pele do dragão roxo, deixando o púrpuro, brilhante. Foi incrível. Mas o mais incrível aconteceu depois. Ele abriu sua enorme boca cheia de dentes afiados e proferiu palavras, com uma voz grossa e forte, mas não era dissonante, soava como música:


- Nunca imaginei que veria novamente alguém como você aqui rapaz.


Minha voz travou, minhas pernas tremeram, estava sem reação.


- Não vai falar nada rapaz?


- Quem é você..? onde estou?


- Você está em minha ilha. Nenhum ser humano, elfo ou qualquer outra raça pôs os pés nela. Eu sou Kain, último dragão vivo de toda a Prada. E você é muito especial rapaz. Qual é o seu nome?


- Eu sou Nor. Nor Alberstrife. – o dragão se alterou ao ouvir meu nome. Ficou animado.


- Vejam só, um Alberstrife! Nunca imaginei que viveria para ver outro! Temos muito a conversar rapaz! Terá comida, abrigo, tudo o que quiser. Você não sabe como é especial Nor!É uma honra recebê-lo! Esta é sua casa!


Fiquei sem chão.






Próximo capítulo: O passado assombra.

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