domingo, 14 de março de 2010

Altarion

Capitulo novo! Essa é a primeira parte da história. Pretendo escrever mais duas, que serão publicadas como temporadas. Esta termina no capítulo 20, preparem-se para reviravoltas! Boa leitura!!


Capítulo 13 – A arte da guerra

 Os dragões de fogo recuavam desesperados para a cidade de Horum, enquanto Zagat e Yarin os seguiam pela estrada. Algo estava extremamente errado.

Afinal o lema dos dragões era “lutar até o último cair”; recuar era para os covardes, então era uma prática banida dos dragões. No desespero, acreditei em mim, e pulei. Sabia que algo aconteceria e que me transformaria em algo, de preferência com asas. Mas durante a queda nada acontecia.

“MAS QUE DROGAAA!’

Só me dei conta no que me transformei quando estava no chão com o corpo todo dolorido. Escamas ósseas protegiam todo meu corpo. Naquele momento notei que: Não queria voar, como em Aldebaran. Queria proteção. Era medo.

Corri atrás dos outros, acompanhado de Barry e Aderyn que o ajudava com a metralhadora. Os Dragões haviam usado cavalos, Zagat e Yarin fizeram o mesmo, nos deixando muito para trás. Após algum tempo, chegamos a Horum. Casas queimadas, corpos de kithkins espalhados por todo o lado, cenário de destruição.

Olhamos por todo o lado, e não encontramos ninguém.

 - Quieto não? – Eu estava com medo

 - Arrg.. quieto demais para guerra. – Barry estava impaciente. – Ei, olhe ali! Tem alguém vivo! – O anão barbudo do meu lado apontou para uma pilha de feno e um kithkin com o rosto ensangüentado saiu de baixo.

 - Ei! Você está bem?

 - É só um corte.. mas ajudem !!! Eles foram por ali! Eu vi tudo! Uns caras de preto se vestiram de elfos e saíram atirando para todo lado!

 - O socorro está vindo! Vá para Heldekin, lá você estará em segurança! Vai rapaz, vai!

O kithkin não pensou duas vezes. Saiu correndo pela estrada na direção de Heldekin, enquanto eu, Barry e Aderyn fomos na direção da trilha que o pequeno kithkin nos apontou. Era uma trilha que levava ao litoral.

- Ótimo! Estão indo para o litoral!

 -E o que tem o litoral?

 - Bem... er... lá temos amigos, aliados. – Barry fez uma cara estranha, como quem não qiuisesse mais conversar. Chegamos no alto de uma colina, e vimos um navio  pequeno aportado na beira da praia. Era um Speedster, um navio tritão de velocidade, usado pelos dragões para investir em velocidade e sigilo. Amarrados na praia, Zagat e Yarin.

 - Estão presos! E o que vamos...

 - Espere garoto – Barry apontou para nossa direita, onde um grupo de pessoas também observava a situação na praia. – São alguns de nós. E estão melhores que nós, melhor equipados. Vamos esperar.

 Passados alguns minutos, os homens que estavam escondidos avançaram para a praia, tomando cuidado para não atingir Zagat. Fui correndo para soltar Zagat, mas um desses homens o alcançou primeiro:

 - Meu rei, está bem!? Estávamos acampados aqui e vimos uma situação estranha e... – Zagat me olhava com um rosto inflexível; Não demonstrava nada. Eu tinha muitas perguntas para ele, mas aquele não era o momento. Os dragões imaginavam que seriam seguidos, mas não por todos aqueles soldados.

Os soldados de preto remanescentes subiram no navio e zarparam, o mais rápido que podiam. EU não podia deixá-los ir, afinal, eles eram uma importante pista, e eles não tinham nenhum motivo aparente para atacar todos aqueles kithkins inocentes. Minhas placas ósseas se soltavam de meu corpo, então resolvi apostar novamente em mim. Pulei na água e comecei a nadar. Senti minhas mãos coçarem e meu pescoço arder um pouco. Em pouco tempo, nadava extremamente rápido e podia seguir o navio sem despertar suspeitas. Consegui alcançar o navio, e com cuidado, me segurei a ele. Minhas “nadadeiras” alem de serem muitas boas para nadar, proporcionavam base para subir em áreas lisas, como lagartos. Consegui escalar o casco do navio e chegar ao topo, a bombordo. Ali permaneci escondido, entre sacos e barris, esperando algum momento oportuno. E ele chegou mais rápido que imaginei.



Próximo capítulo: Inimigos? Ou aliados?

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